Ex-deputado estadual Elmo Braz é procurado após queda de helicóptero
Informações iniciais dão conta que a aeronave caiu dentro de uma lagoa no interior da fazenda do político, no município de Guarani, na Zona da Mata
PUBLICADO EM 25/10/15
JOSÉ VÍTOR CAMILO
O Corpo de Bombeiros faz buscas pelo ex-deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Elmo Braz Soares após a queda de um helicóptero no interior de sua fazenda, “Cachoeira Alegre”, na cidade de Guarani, na Zona da Mata mineira. O acidente ocorreu por volta das 18h40 deste domingo (25).
O delegado Adauto Correa, da delegacia de São João Nepomuceno, foi um dos primeiros a se deslocar para a fazenda, que fica na MG-136 entre o município de Descoberto e Guarani. As informações iniciais dão conta que a aeronave caiu em uma represa que fica dentro da fazenda.
Elmo Braz pilotava o helicóptero e estava acompanhado de sua namorada, que sobreviveu e foi levada em estado de choque para o Hospital de São João Nepomuceno, segundo o delegado. “A aeronave já foi encontrada, mas não o ex-deputado. Os bombeiros seguem fazendo buscas”.
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O sargento Wellington Adriano, da 2ª Companhia do 1º Pelotão dos Bombeiros de Ubá, informa que cinco militares estão no local e, até 22h deste domingo (25), eles seguiam fazendo buscas pelo político. “Ele estava pilotando e estava indo para a fazenda quando o rotor da cauda bateu em uma árvore, perdeu o controle e caiu na lagoa”, falou o sargento, sobre a primeira hipótese do que causou o acidente. Pelo menos uma criança também estava na aeronave, conforme as informações iniciais.
História
Além de político, Elmo Braz também era advogado e bancário. Ele foi vereador de Belo Horizonte por dois mandatos seguidos e deputado estadual em Minas Gerais por sete mandatos consecutivos. Em 2000 ele renunciou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais ao ser eleito conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Quando era presidente do TCE, foi indiciado juntamente com toda a cúpula do órgão pela Polícia Federal (PF) por formação de quadrilha, corrupção iva e prevaricação, durante a investigação da Operação Pasárgada. Ele e outros conselheiros teriam recebido propina do Grupo SIM – empresa de consultoria istrativa – para não “atrapalharem” o esquema que mantinha contratos milionários feitos sem licitação com mais de 180 prefeituras do Estado.
Atualizada às 22h11