Presença do dono da camisa 11 contra o São Paulo,
amanhã, no banco ou no campo, é uma interrogação

Ao apito final do árbitro, a tristeza alvinegra pela perda
do título mineiro para o América, no último domingo, no Mineirão.
Do banco de reservas, um jogador que chegou ao Galo para
desequilibrar e orquestrar o meio-campo do time não teve sequer
a chance de mudar o quadro desfavorável do Atlético na final do Estadual.
E sua ausência no clássico traz alguns questionamentos à tona
novamente. Será que Cazares merece e voltará a ser titular amanhã,
diante do São Paulo? Será que o equatoriano realmente irá
justificar a contratação? Ou será que ficará fadado como aposta
da diretoria que não rendeu o esperado?
De candidato a principal garçom da temporada alvinegra, Cazares se vê
preterido por Aguirre neste momento. Com isso, ainda é uma incógnita
sua presença no embate contra o São Paulo, no Morumbi, na partida de ida
das quartas de final da Libertadores. Tal capítulo a ser escrito pelo clube
alvinegro na capital paulista pode vir a ser o ressurgimento do atleta
no Atlético. Ou simplesmente mais um duelo que o armador verá da área de
suplentes, sem poder fazer nada mais uma vez.
Mesmo sem Dátolo, machucado, Aguirre tem deixado o equatoriano entre os
reservas, com Robinho e Lucas Pratto como os mais efetivos articuladores.
No entanto, o esquema com três volantes possibilitaria ao meia atuar de
forma mais solta e com mais segurança para arquitetar os lances de ataque.
Era o que acontecia, por exemplo, com Riquelme no Boca Juniors-ARG em 2012,
o que foi crucial para chegar à final da Libertadores.
A justificativa do técnico pode vir por meio dos números. Em 17 partidas,
sendo 12 como titular, o estrangeiro anotou dois gols e computou três
assistências. A irregularidade rendeu a ele a condição de suplente da
equipe atleticana.
Uma inflamação na perna direita deixou o meia fora de combate no jogo de
volta das oitavas de final da Libertadores, contra o Racing-ARG. Recuperado,
não foi acionado na final do Campeonato Mineiro.
O mistério sobre a presença de Cazares entre os titulares ante o tricolor
deverá ser guardado a sete chaves até minutos antes do confronto. Enquanto
isso, o falatório nas redes sociais, com versões sobre o comportamento do
equatoriano fora de campo, ainda deverá render bastante.
Trajetória. Após longa novela envolvendo a vinda do meia para o Galo – uma
vez que o Banfield-ARG estava dificultando a liberação –, Cazares, enfim,
disputou sua primeira partida oficial no dia 24 de fevereiro e teve
participação importante no triunfo por 1 a 0 em cima do Independiente
Del Valle-EQU, no Independência, pela Libertadores (em janeiro, o atleta
esteve em campo nos dois duelos da equipe no torneio amistoso Florida Cup).
Após belo cartão de visitas, uma era de oscilações ou a fazer parte do
cotidiano. Poucas vezes foi decisivo, como na goleada por 3 a 0 em cima
do Colo-Colo. Em boa parte dos confrontos disputados, ficou devendo.
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Outro lado: A torcida do São Paulo esgotou os ingressos para o jogo
de amanhã, o que deve significar recorde de público no país em 2016,
mais de 64 mil presentes.
Hyuri tenta recuperar confiança
Hyuri começou a temporada com boas atuações, mas o rendimento do
atacante caiu e ele ou a ser apenas opção no banco de reservas.
O avante ite o retrospecto ruim e indica uma autocobrança constante.
Apesar do desempenho em campo, ele segue tendo a confiança de Diego Aguirre,
que já o acionou em 19 partidas – ficando atrás apenas de Douglas Santos (21 jogos),
Lucas Pratto (21), Marcos Rocha (21) e Rafael Carioca (22) nesta temporada.
“ito que minha auto confiança está bem baixa. Não tenho desculpa para dar.
Tenho que entrar em campo e melhorar. Sei o que posso fazer, me cobro muito.
Não vai ser uma fase ruim que vai me abater”, afirmou Hyuri.