Ex-jogador esmeraldense Feliciano Alves Diniz Filho, o”Alves do Galo” receberá homenagem em Ribeirão das Neves

ALVES, EX -JOGADOR DO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO –
VAI RECEBER HOMENAGEM EM RIBEIRÃO DAS NEVES MG .
NO DIA 01 DE ABRIL 2017.

alves1

Nascido no dia 6 de dezembro de 1956, em Esmeraldas-MG,
Feliciano Alves Diniz Filho, o Alves, ex-lateral-direito
do Atlético Mineiro nos anos 70, hoje trabalha na
empresa Masp que faz parceria com equipes profissionais.
“Sempre estamos trabalhando com jovens jogadores e a
empresa, que tem três unidades (Itabirito-MG,
Campo Belo-MG e Ituiutaba-GO), garante uma boa estrutura
para o surgimento de novos craques”, diz Alves, que
também atuou pelo Cruzeiro, Portuguesa de Desportos,
Francana (SP), Bahia, Aimoré (RS), Grêmio Maringá (PR),
Nacional (AM) e Náutico, clube no qual encerrou a
carreira em 1988.
Dos tempos de jogador, Alves não esconde que sente
saudades dos tempos de Atlético Mineiro e
principalmente dos duelos com Joãozinho,
ponta-esquerda do Cruzeiro.
“O Joãozinho era um craque, mas eu tive a felicidade
de levar vantagem nos duelos com ele”, garante o ex-lateral.
Alves também não consegue se esquecer da partida
final do Brasileiro de 1977. “Nós perdemos o jogo
nos pênaltis para o São Paulo, que fez 10 pontos a
menos do que o Atlético Mineiro no campeonato inteiro.
Foi muito dolorido, mas acho que a história de escalar
o Serginho Chulapa, que estava suspenso, no São Paulo,
e a ausência do Reinaldo, que só foi confirmada
momentos antes da partida, acabou atrapalhando a nossa
equipe. A chuva também prejudicou muito o Atlético, que
tinha um time muito técnico”, comenta Alves.
Ainda em 1977, Alves se recorda de um momento especial,
quando marcou um gol antológico contra o Bahia nas
quartas-de-final. “Eu fui cruzar da lateral e a bola
entrou direto. Acabou sendo um bonito gol”, recorda
o ex-lateral, que é casado e tem três filhos.
Alves também defendeu o Internacional de Porto Alegre
ao lado de Mário Sérgio, André Luiz, Kita, Mauro Galvão e etc.
Alves e o prefeito atual de Muzambinho, o médico
Marco Régis de Almeida Lima, são muito amigos desde
a cidade natal do ex-lateral-direito, Esmeraldas-MG.
Lá, Marco Régis, deputado estadual por Minas Gerais
por duas legislaturas, clinicou por 10 anos.

Lateral-direito e volante voluntarioso, Feliciano
Alves Diniz Filho, o Alves, nasceu em Esmeraldas (MG)
em 6 de dezembro de 1956. Começou a carreira nas
categorias de base do Atlético Mineiro em 1971,
e parou 17 anos depois no Clube Náutico Capibaribe.
Casado e pai de três filhos, sendo dois homens com
ligação direta com o futebol, reside na cidade natal.
É proprietário da Alves Esportes Consultoria Esportiva,
que atua em diversos projetos. Um deles, em parceria
com a Fiat e o Atlético Mineiro, visa revelar jogadores
para o Galo. Participam filhos de funcionários e garotos
da comunidade de Betim, sede da montadora, entre 9 e 16 anos,
que recebem treinamento e conselhos. Sua empresa
também fornece orientação técnica para gramados de
futebol e golfe. Por conta disso, o ex-jogador é responsável
pelo gramado do Mineirão. “Quando está ruim, todo
mundo reclama. Mas quando está um tapete,
ninguém fala nada?, brinca.

Coube a Telê Santana, em 1976, resgatar Alves da
base atleticana. Na época, o jovem jogador havia
acabado de conquistar o bicampeonato da Taça São
Paulo de Juniores. “No Campeonato Brasileiro de 1977,
vivi a maior decepção da minha carreira. Disputamos
o título contra o São Paulo, que tinha um time bem
inferior ao nosso e havia chegado à final com uma
pontuação bem inferior à do Atlético. O adversário
entrou para se defender e conseguiu levar a partida
em banho maria. O resultado de 0 a 0 fez com que a
decisão fosse para os pênaltis. Erramos várias
cobranças e perdemos. Doeu demais?.

A agem pelo Galo durou dez anos. Depois,
Alves defendeu Bahia, Cruzeiro, Portuguesa,
Internacional-RS, Francana, Aymoré (RS),
Nacional de Manaus e Maringá, até parar
no Náutico.
“Invadiram meu apartamento em Recife enquanto estava
na praia com minha esposa. Levaram jóias e dinheiro.
Naquele dia mesmo, resolvemos deixar a cidade.
Como já estava com 31 anos, achei que era a hora de parar”.
Ao voltar a Minas Gerais, recebeu o convite de Ziza
Valadares, então vice-presidente de Futebol do
Atlético-MG, para coordenar as categoria de base do
clube. Foram seis anos exercendo a função. Depois,
realizou o mesmo trabalho no América-MG. “Acredito
que pelo meu envolvimento com as categorias menores
meus filhos acabaram sendo perseguidos e vistos com
certa desconfiança quando tentaram a sorte no futebol
, afirma Alves. Tiago, o mais velho, defendeu Cruzeiro
e Portuguesa como lateral-esquerdo, mas hoje dedica-se
à faculdade de Educação Física. Daniel, o mais novo,
ainda tenta se firmar. É lateral-direito e volante do
time voltado para formação de atletas mantido pelo
ex-ponta Éder Aleixo, em Vespasiano-MG.

alves3

FONTE:RÁDIO IMPERATRIZ FM

Deixe um comentário