ATÉ QUANDO? Sem pontuar na Série B, Deivid, técnico do Criciúma, diz que time não está em crise

Foto: Caio Marcelo / Especial

Depois da terceira derrota, nas três primeiras rodadas da Série B, a pressão para cima do Criciúma está ainda maior. A torcida saiu insatisfeita do Heriberto Hülse depois de perder, de virada, para o América – MG por 3 a 1 na noite de sexta-feira. Apesar da chegada de reforços para o Brasileiro, o time tem encontrado dificuldade em mostrar qualidade e personalidade dentro de campo. O esquema proposto pelo técnico Deivid, de jogar com a bola no pé e manter a posse, não tem funcionado na competição.

— Eu sempre falo pra gente, mesmo estando na frente, tem que ter o controle do jogo marcando lá na frente, e nós recuamos, mas mesmo recuando, a equipe do América não estava tendo chance de gols. Tomamos o gol com os dois jogadores no impedimento, o Bill e o Ruy, só que tinha um jogador nosso que estava deitado lá no chão, em nenhum momento ele saiu pra fora. Eu tomei um gol com a bola no nosso pé no dois contra dois — comentou o treinador.

Depois da partida, os jogadores saíram de campo calados, e foi difícil buscar alguma doe2explicação para o que aconteceu. Foram três gols, aos 30, 43 e 47 do segundo tempo, depois do Criciúma não conseguir segurar a vantagem conquistada logo no retorno do intervalo, aos 2 minutos. O torcedor vaiou e chegou a pedir a saída do técnico, mas ele disse que fica.

— A gente que tá desse lado vai ser chamado de burro, pede para ir embora, eu nunca me acovardei de nada. Se o presidente achar que está na hora de trocar, ela fica bem à vontade. Se eu achar que tenho que continuar, eu vou continuar de mesma forma, do mesmo jeito, intenso, sempre procurando melhorar e dar a volta por cima. A gente tem que trabalhar e tentar reverter a situação — projetou.

Durante a semana que antecedeu o jogo contra o América, Deivid brincou com as perguntas sobre uma possível crise no time, e disse que tem a confiança do presidente Jaime Dal Farra, para um trabalho a longo prazo. O planejamento inicial era 9 pontos em três rodadas, mas o Tigre está em último, sem nenhum ponto conquistado. No sábado que vem ele enfrenta o Luverdense, em Cuiabá, mais um desafio importante para a sequência do time no campeonato.

— São 35 rodadas, ai a pergunta ¿é amanha tem 34, depois 33¿, mas tem que dar a volta por cima. A gente não está em crise, está com o salário em dia, só depende da gente ainda. Crise é quando está faltando três jogos e tem que ganhar e torcer pros outros perderem, então só depende da gente a gente tem que mudar nosso comportamento quando está ganhando o jogo. A gente tem que ter inteligência de jogar quando o resultado está favorável, e a gente não está sabendo jogar assim — explicou.

FONTE: DIÁRIO DE CRICIÚMA 

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