No Bairro Castelo Branco um ribeirão chora,
chora de tristeza…chora por amor…chora
de saudades…mas não chora quando quer, pois
chora pelas tristes recordações de quando
serviu como ponto de encontro de grandes
amigo(a)s para seus banhos, chora por hoje não
ser mai útil como fonte de alimento como
já foi outrora onde os peixes era um bom
motivo pra nele estar…
Triste e seco o Ribeirão do Castelo Branco
chora por ter sido abandonado ao longo da
sua centenária história, pois hoje nele
não há mais barulho de água corrente como
antes, dele a vida foi tirada pela
irresponsabilidade de muitos que dele
descuidaram.
Culpem, porém não culpem apenas a classe
política que pouco fizeram pra evitar
tal situação afinal, todos tiveram uma
parcela de culpa, ao nele jogar restos de
obras, lixos e esgoto, por descuidarem da
sua nascente, o tornando menos um a alimentar
o Ribeirão Felipão.
O que mais doi é saber que esse é apenas
mais um que vagarosamente deixa de existir,
enquanto desmatamentos, ganancias e
queimadas vão consumindo essas nossas
riquezas.
Luciney A. Silva – FOTOS: WhatsApp