LUTO NA CULTURA: Presidente da Rede Minas, Flávio Henrique morre por febre amarela

A informação foi confirmada pelo Hospital Mater Dei, por meio de uma nota, onde ele estava internado desde o dia 11 de janeiro

“Comunicamos que o paciente Flávio Henrique Alves de Oliveira, internado na Rede Mater Dei de Saúde no dia 11 de janeiro de 2018, faleceu hoje dia 18 de janeiro de 2018, às 7h30, em decorrência de complicações de Febre Amarela”, dizia o texto divulgado pela unidade de saúde.

No últimos dias, pelo Facebook, vários amigos do músico já vinham alertando para a possibilidade dele estar com a doença, no entanto a confirmação só saiu na quarta-feira (17), um dia antes de sua morte.

De acordo com a nota divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Flávio contraiu a doença em outro município da região metropolitana, que não teve o nome divulgado. Ainda, segundo a pasta, o paciente não tinha se vacinado contra a febre amarela.

 

O MÚSICO

Flávio Henrique era uma das figuras mais queridas de Belo Horizonte. Ele era compositor, produtor e instrumentista e tinha mais de 120 músicas gravadas. Integrante do quarteto Cobra Coral, ele já participou de parcerias com Milton Nascimento, Chico Amaral, Fernando Brant, Zeca Baleiro, Ronaldo Bastos, Vander Lee e Toninho Horta.

O músico também foi um dos pioneiros do Carnaval em Belo Horizonte, já que em 2012 ele escreveu a música “Na Coxinha da Madrasta”, primeiro hit da safra de marchinhas e que faz alusão ao uso que o então vereador Leo Burguês fez de sua verba indenizatória para comprar lanches com sua madrasta.

Flávio Henrique assumiu a Inconfidência em novembro de 2015 após a exoneração de Tancredo Antônio Naves.

 

FONTE: O TEMPO

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