Moradores de Vargem Bento da Costa reclamam de alunos em salas “multisseriadas”, prefeitura se manifesta

Chegou até o blog lucineyesmeraldas a
reclamação de algumas pessoas da comunidade
de Vargem Bento da Costa, localizada as
márgens da MG-060, sentido São José da
Varginha.

A reclamação é referente a chamada “Sala
multisseriada”, fato que estaria acontecendo
com alunos do 1º e 2º ano da Escola Municipal
José Lucas Filho, segundo os moradores o
aprendizado dessas crianças ficam prejudicados
como também o desempenho do profissional
educador que além de ser obrigado a dividir
o quadro, precisa dividir a atenção entre alunos
de idade e estágios diferente.

Os reclamantes dizem que “para não ter despesas
com outro(a) professor(a), o município está
preferindo essa prática de sala multisseriada
mas que para os pais isso é injusto pelo prejuízo
a essas crianças”. Informaram ainda que no inicio
de 2018, uma vereadora chegou a intervir sobre
esse assunto, uma sala foi separada, mas outra
permanece como antes,

Como faz parte da política de informação desse
veículo de comunicação, o blog procurou via E-mail as
explicações do Poder Público Municipal, a Assessoria
de Comunicação Institucional prontamente retornou,
confira a integra:

  • Moradores da Vargem Bento da Costa reclamam da existência de uma sala multisseriada de 1º e 2º ano da Escola Municipal José Lucas Filho.

A secretária de Educação esteve lá na José Lucas ontem, Luciney. Ela constatou que são oito alunos do primeiro ano e 11 do segundo estudando nessa sala. Há casos em várias escolas em que a solução encontrada foi formar turmas multisseriadas.

– Há intenção de dividir esses alunos ainda este ano?

Sempre há essa intenção, desde que aumente a demanda, Luciney. Na última audiência pública ocorrida na Câmara, a secretária Patrícia Diniz deixou muito clara a posição favorável à eliminação de séries multisseriadas. Contudo, é necessário pesar diversos fatores, dentre eles, o econômico sim, para manter um professor para lecionar para oito alunos e outro para 11.

– Essa prática visa diminuir gastos?

Alunos não são só gastos, Luciney, nem são só números para calcularmos quanto de ree que o município vai receber per capita. Se fosse assim, bastaria juntar os estudantes das escolas das comunidades da Cachoeirinha, Porteira de Chaves, do Riacho,…, colocá-los num escolar e transportá-los para o Centro. Afinal, há várias escolas estaduais e municipais aqui na área central com vagas para esses alunos. Aí a prefeitura simplesmente fecharia essas escolas da zona rural e economizaria muito mais. Se a lógica fosse somente a econômica, a prefeitura aria a agir como escolas particulares, que só abrem turmas, caso o número de matrículas seja acima de 20 por turma, por exemplo.

Existe todo um critério pedagógico para promover a socialização, o senso de pertencimento desses alunos e a preservação deles nas suas raízes, além da manutenção da proximidade deles com os pais, familiares e a comunidade onde vivem.

 

– Indiferentemente de decisões judiciais que têm permitido essa prática, o Poder Público não vê prejuízo para crianças e professores?

A prefeitura está muito atenta a essa questão. Ontem a secretária esteve na Escola da Vargem para acompanhar de perto o andamento das aulas e, principalmente, o rendimento desses alunos. Há prejuízo para o rendimento de alunos e professores sempre que se deparam com salas muito vazias, salas muito cheias, professores em falta, professores em excesso,…

A questão é que a prefeitura está atenta a essa questão, principalmente no rendimento dos alunos e nos aspectos pedagógicos e sociais aqui citados.

Estamos à disposição.

O blog lucineyesmeraldas continua sendo porta-voz
do povo e está sempre atento a situações de
interesse da sociedade esmeraldense, buscando
reportar com isenção e responsabilidade as notícias
e os anseios da população, continuaremos acompanhando
na esperança de ter contribuido para uma breve
solução que venha atender a todos da melhor forma
possível.

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Luciney A. Silva
FOTO: Arquivo

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