As armadilhas das redes-sociais continuam
fazendo vítimas através das ameaças de greve,
tudo começou com áudios e vídeos atribuídos
a caminhoneiros que garantiam uma nova
greve que teria início nas primeiras horas
desta segunda-feira (03), a correria começou,
mensagens compartilhadas levaram os
proprietários de veículos arem grande
parte do domingo nas filas, em Esmeraldas não
foi diferente, no conhecido Posto do Trevo, na
entrada da cidade a fila rapidamente se igualou
com a da greve ada e ainda durante a manhã
de segunda-feira a procura teve sequência.
A greve dos caminhoneiros não aconteceu conforme
o previsto pelos sindicatos que representam a
categoria, mas a população já na busca desenfreada
pelos combustíveis sentiu ainda mais ameaçada
com as notícias que os transportadores do produto
paralisariam nesta segunda-feira, as notícias se
misturaram e as filas não acabaram.
A Rádio Esmeraldas FM fez uma transmissão ao vivo
via facebook por volta de 12:15 onde o Rodrigo
Machado mostrou uma fila de veículos na Rua
Senador Melo Viana a procura de abastecimento
no posto localizado na Praça Getúlio Vargas, o
apresentador do programa “Chuta o Balde” disse
ainda que no posto da Rua dos Expedicionários
já não há mais gasolina nem álcool devido a
grande procura, o reabastecimento deve acontecer
na terça-feira (04).
Esclarecimentos:
Em entrevista concedida à Rádio Súper Notícia o
presidente do Sindicato dos Transportadores de
Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado
de Minas Gerais Irani Gomes afirmou: “Entramos
em estado de greve as 00h, mas este estado não
significa uma paralisação”. Gomes enfatizou “não
há a necessidade de a população temer pela falta
dos produtos em Minas Gerais…a gente vai estar
conversando com as distribuidoras, devido o
não cumprimento da Lei 13.703, que institui sobre
o fretedo transporte de cargas rodoviárias. O que
nós estamos pedindo é que a lei seja cumprida, mas
não há nenhuma paralisação, isso é só um alerta a
gerar algumas conversas com as distribuidoras, a
população pode continuar abastecendo de forma
normal, nós estamos em estado de greve. Não em
greve”.
Luciney A. Silva
FOTO: Fábio Carvalho Silveira